Santa inocência Batman!!!
Como assim pensar em coincidência e utilizar algum tipo de estatística probabilística? Lendo outras matérias mais tarde, fui informada que o Moura, aquele deputado é o líder do governo na câmara, na verdade são os olhos, ouvidos e boca de Cunha na casa!!!
Estão dizendo por aí que Eduardo Cunha está com o interino nas mãos (me recuso a escrever o nome do vice), assim como tinha Dilma nas mãos... Procurei entender do que se trata: ao que parece, Cunha tem maioria na Câmara para aprovar ou desaprovar o que ele quiser! Se o interino quiser governar ou aprovar qualquer coisa, tem que passar pela câmara, o que equivale a dizer que tem que passar pelo crivo de Cunha.
Eu não sei se o jogo está cada vez mais claro ou se as hipóteses são cada vez mais mirabolantes. Tá difícil de acompanhar, mas pelo que entendi já faz bastante tempo que somos reféns desse bandido.
A pergunta que não quer calar (e já faz algum tempo) é porque Cunha ainda não foi preso? O que Cunha tem contra os ministros do Supremo? Será que além de mandar na Câmara ele também manda no Supremo??? Seria interessante calcular as probabilidades dos diferentes cenários mirabolantes e ver qual das milhares de alternativas seria a melhor.
A propósito, quando você multiplica as probabilidades de todos os fatores envolvidos e tem um resultado final (na esmagadora maioria das vezes números minúsculos, já que você multiplica probabilidades, como vimos na primeira aula), você está calculando a verossimilhança do cenário. Basta então comparar as verossimilhanças de cenários diferentes e ver qual mais se ajusta ao que estamos vivendo. Ainda vou sentar e tentar brincar com os números, mas fica o conceito.
Para os iniciados, poderíamos juntar todos fatores (proporção de deputados que estão nas mãos de Cunha, proporção de senadores, juízes e membros do executivo na mesma situação, probabilidade de que alguém o traia e tantos outros parâmetros), chutar valores iniciais para a importância de cada fator e rodar uma Cadeia de Markov com milhões de gerações para tentar encontrar cenários mais prováveis e definir melhor quem são os principais agentes dessa situação surreal. Acho que o que estou propondo é até um desrespeito com o Reverendo Bayes, mas sinto muito, minha cabeça não funciona de outro jeito!
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